quarta-feira, 17 de julho de 2013

Evangelho

Assim é a pregação bíblica, com o pastor/sacerdote apontando e mostrando claramente para os ouvintes a mensagem central da Bíblia: Jesus Cristo crucificado, para que entendam o que realmente aconteceu lá e porquê.
Qualquer Igreja que pregue de forma correta a Palavra de Deus, e administre os sacramentos corretamente, mesmo que hajam erros em seus ensinos e também doutrinas equivocadas, ali é uma verdadeira Igreja de Cristo apesar de tudo, pois Cristo está realmente presente ali fazendo sua obra.

Irmãos, não se escandalizem com a imagem de Cristo pregada na cruz, não estamos crucificando Jesus novamente, é para lembrarmos que foi feito por nós e para nossa salvação. Ainda pregamos Cristo crucificado, e essa é a vontade de Deus.

quinta-feira, 29 de março de 2012

Variedade de línguas e profecia na igreja - Hernandes Dias Lopes


Referência: 1 CORÍNTIOS 14:1-40
INTRODUÇÃO
· John Stott, o maior exegeta do século XX afirma que os dons são atuais, contemporâneos, úteis e necessários, visto que Jesus não mudou. O grande problema é a polarização: carisma sem caráter (dons sem fruto), caráter sem carisma (fruto sem dons), credulidade infantil-racionalismo cético, cessacionismo-confusão.
· Neste capítulo 14 o apóstolo Paulo vai tratar fundamentalmente sobre dois dons espirituais: variedade de línguas e profecia.
I. O DOM DE VARIEDADE DE LÍNGUAS
1. O ensino de Paulo sobre o dom de variedade de línguas
1.1. Quem fala em outra língua fala a Deus e não aos homens – v. 2 
1.2. Quem fala em outra língua não é entendido, pois fala em mistério – v. 2 
1.3. Quem fala em outra língua edifica-se a si mesmo e não à igreja – v. 4
1.4. Quem fala em outra língua não se torna entendido, por isso não edifica – v. 5-11
1.4.1. O exemplo dos instrumentos musicais – v. 7 (produz harmonia) 
1.4.2. O exemplo da trombeta convocando para a guerra – v. 8 (prepara para a batalha) 
1.4.3. O exemplo da conversação interpessoal ininteligível – v. 9-11(produz edicação)
1.5. Quem fala em outra língua não entende o que fala – v. 13-15 – A mente é importante e Paulo diz que o crente precisa usar sua mente em cinco áreas: na oração (v.15), nos cânticos (v.15), na ação de graças (v.16-17), na instrução (v.19) e no juízo (v.20).
1.6. Quem fala em outra língua não pode edificar os outros – v. 16-17 
1.7. A variedade de línguas não é para pregação – v. 18-19 “Mesmo quando há interpretação, não se muda a natureza das línguas. Continua sendo palavra do homem para Deus e não palavra de Deus para o homem (profecia). 
1.8. O uso errado do dom de variedade de línguas escandaliza os incrédulos – v. 23
1.9. O uso do dom no culto público precisa ser com ordem – v. 27-28 
1.10. O dom de variedade de línguas não deve ser proibido – v. 39
2. Erros relacionados ao uso do dom de variedade de línguas
2.1. Dar mais valor a este dom do que aos outros – v. 5 
2.2. Pensar que este dom é prova de espiritualidade abundante – 1:7; 3:3; 13:1 
2.3. Pensasr que este dom é o selo e a evidência do batismo com o Espírito – 12:13 
2.4. Pensar que todos os crentes devem ter este dom – 12:30 
2.5. Falar todos ao mesmo tempo em culto público – v. 27 
2.6. Falar em estado de êxtase – v. 32 
2.7. Falar em público sem interpretação – v. 2,5,9,11,13,16,27,28,40. 
2.8. Pensar que a oração em línguas é superior à oração no vernáculo – v. 13-15
3. Recomendações do apóstolo sobre o dom de variedade de línguas
3.1. Não proibam que se fale em línguas – v. 39 – Paulo deu o seu testemunho pessoal (14:18). Só porque o dom está sendo mal usasdo, isto não significa que deve ser proibido. Os coríntios abusaram da Ceia do Senhor, mas a solução não foi deixar de celebrá-la. Dito isto, eles precisavam entender que “linguas” não era o melhor dom para edificar a igreja (14:19). 
3.2. Em culto público, falar em línguas só com interpretação – v. 27-28 – A igreja de Corinto não tinha ordem no culto. Todos falavam ao mesmo tempo. As pessoas não entendiam e por isso não eram edificadas. Línguas tem três procedências: dom do Espírito; psiquê humana (extático), o diabo (1 Co 12:3). 
3.3. Falar em línguas em particular tem o seu valor – v. 2,4,28
II. O DOM DE PROFECIA
1. O que é dom de profecia? 
· Temos que fazer uma distinção entre o ofício de profeta no VT e NT com o dom de profecia hoje.
· Hoje não há mais profetas no sentido daqueles profetas primeiros, que se tornaram o fundamento da igreja (Ef 2:20), ou seja, instrumentos da revelação divina. O cânon da Escritura já está fechado.
· Hoje qualquer manifestação subsequente deste dom deve ser submetida à doutrina autorizada aos apóstolos e profetas (1 Co 14:37-38). BillybGraham fala: “Hoje Deus não revela mais verdade nova diretamente; a Bíblia tem uma capa posterior”.
· O dom de profecia é expor a verdade revelada de Deus conforme está registrada nas Sagradas Escrituras (Gl 1:8-9).
· O dom de profecia não está ligado a cargo ou posição. Todo crente pode profetizar (1 Co 14:1,5,31,39). Moisés também fez o mesmo (Nm 11:25-29).
2. O dom de profecia é segundo a proporção da fé
2.1. Esta fé é o conteúdo das Escrituras – Rm 12:6; 1 Pe 4:10-11; Judas 3 
2.2. O dom de profecia precisa estar subordinado à autoridade apostólica – v. 37
3. Erros quanto ao exercício do dom de profecia
3.1. O dom de profecia não é extático – v. 29,31-33 
3.2. O dom de profecia nunca é dado na primeira pessoa e sim na terceira pessoa. O profeta não fala “meu servo”, mas “assim diz o Senhor”. 
3.3. O dom de profecia não está acima de julgamento da congregação – v. 29
4. O dom de profecia precisa ser provado
4.1. Glorifica a Deus? – 1 Pe 4:10,11 
4.2. Está de acordo com a Escritura – 1 Pe 4:11 
4.3. Edifica a igreja – 1 Co 14:3,4,5,12,17,26 
4.4. O profeta se submete ao julgamento dos outros – 1 Co 14:29 
4.5. O profeta está no controle de si mesmo – 1 Co 14:32 
4.6. O que o profeta fala sucede 100%? – 1 Sm 9:6; Dt 18:22
5. Propósitos do dom de profecia
5.1. Fala aos homens para a edificação da igreja – v. 3-4 
5.2. Edificação – ajuda a construir, levantar – não é profecia manipulativa, carnal. 
5.3. Exortação – “paraclesis” – palavras que dão força à vida, encorajamento. 
5.4. Consolação – acalma as tempestades do medo, ansiedade. Leva refrigério. 
5.5. Produz convencimento de pecado – v. 24-25 – Julgado: o efeito da palavra profética é revelar ao homem o seu estado. Todo o seu interior é sondado e exposto. Aquilo que ele escondia no coração, vê reprovado e julgado e ele só pode atribuir isto à atividade de Deus. Reconhece Deus agindo na igreja.
CONCLUSÃO
· A conclusão deste capítulo pode ser sintetizada em três verdades básicas: 1) Edificação – v. 1-5,26b; 2) Entendimento – v. 6-25; 3) Ordem – v. 26-40.
Edificação – v. 1-5 – Paulo corrige os equívocos da igreja de Corinto que dava mais valor ao dom de variedade de línguas do que o de profecia; mais valor à edificação pessoal do que a edificação da igreja, mostrando que a profecia é superior às línguas. Paulo usa dois argumentos: Primeiro, profecia fala aos homens, línguas falam a Deus (1-3). As línguas não são usadas para pregar o evangelho. Uma pessoa não fala em línguas: “meu servo…”. Isso é adulterar o sentido das línguas. Segundo, profecia edifica a igreja, enquanto línguas edifica apenas a pessoa que fala (4-5).
Entendimento – v. 6-25 – Paulo quando fala de entendimento usa três ilustrações (6-11): instrumentos musicais, trombeta que convoca para guerra e conversação interpessoal. Depois Paulo faz algumas aplicações (12-25): 1) Para a própria pessoa que fala – v. 12-15; 2) Para outros crentes na assembléia – v. 16-20; 3) A aplicação final de Paulo é para os descrentes que vinham à assembléia em culto público – v. 21-25 – Aqui Paulo mostra mais uma vez a superioridade da profecia sobre as línguas. As línguas sem interpretação jamais podem trazer convicção de pecado aos pecadores. Em vez disso, se um incrédulo entrar na igreja e ver todos falando em outros línguas pode pensar que todos estão loucos.
Ordem – v. 26-40 – Há duas ordens que devem sempre vir juntas no culto público: 1) Seja tudo feito para edificação – v. 26b; 2) Tudo, porém, seja feito com decência e ordem – v. 40. A igreja de Corinto tinha sérios problemas com a ordem do culto (11:17-23). Eles estavam usando seus dons espirituais para agradar a si mesmos e não para a edificação de toda a igreja. A palavra chave deles não era edificação, mas exibição. Paulo então dá várias orientações de ordem à igreja: Primeiro, tanto o falar quanto o interpretar no culto público precisa ser feito com ordem (27-33). Onde o Espírito de Deus está agindo há auto-controle. Êxtase é evidência de que o culto não está sendo dirigido pelo Espírito Santo. Segundo, as mulheres não podiam quebrar a ordem do culto público (34-35). As mulheres oravam e profetizavam na igreja (11:5), mas no caso aqui as mulheres estavam importando suas atitudes das religiões de mistério e conversando durante o culto ou interrompendo aqueles que falavam com práticas extáticas. Terceiro, os crentes precisam estar alertas sobre o perigo de novas revelações que vão além da Palavra de Deus (36-40). Através destes versículos Paulo estava corrigindo aqueles crentes de Corinto que estavam dizendo: “Nós não precisamos da ajuda de Paulo. Não precisamos estudar a Bíblia. Não precisamos ter pastores formado nos seminários. O Espírito fala direto conosco”. Uma das marcas do verdadeiro profeta é sua obediência ao ensino apostólico. 
“Não é lícito aos homens, nem mesmo aos anjos, fazerem, nas Santas Escrituras, qualquer acréscimo, diminuição ou mudança. Por conseguinte, nem a antiguidade, nem os costumes, nem a multidão, nem a sabedoria humana, nem os juramentos, nem as sentenças, nem editos, nem os decretos, nem os concílios, nem as visões, nem os milagres se devem contrapor as estas Santas Escrituras; mas, ao contrário, por elas é que todas as coisas se devem examinar, regular e reformar” (Artigo V da Confissão Reformada da França, adotada em 1559).
Rev. Hernandes Dias Lopes.

domingo, 18 de março de 2012

Os Católicos podem ser Salvos?

De Monergismo



Joseph R. Nally

Tradução: Felipe Sabino de Araújo Neto1

Pergunta:

Eu estava lendo o artigo “Qual é a Igreja Verdadeira” em seu website, e fiquei realmente boquiaberto de você dizer que os católicos romanos são parte da igreja verdadeira, embora a doutrina deles possa estar incorreta… a doutrina DELES não é a bíblia, mas o que o papa interpreta… Eles adoram Maria. Oram à Maria… Estou simplesmente estupefato em ver isso como Reformado!

Resposta:
Creio que o artigo ao qual você se refere está referenciado abaixo.

Nós concordaríamos com você que existem muitas diferenças significantes entre o Calvinismo e o Catolicismo Romano. Ra McLaughlin destacou algumas grandes em outro artigo (copiado abaixo):

Fé, Obras e Justificação: O Calvinismo ensina que somos justificados pela fé, à parte das obras (Rm. 3:20-28; 4:1-5; 9:30-32; Gl. 2:16; 3:1-14), mas que uma vez que cremos com a verdadeira fé, necessariamente praticamos as boas obras como resultado (Ef. 2:8-10; Tg. 2:14,17). O Catolicismo ensina que somos justificados pela fé e pelas boas obras que emanam dessa fé (Tg. 2:21-22). O Concílio de Trento (Católico Romano) anatematizou essa visão calvinista.

Definição de Justificação:  Parte da discórdia entre os calvinistas e os católicos romanos sobre a questão da relação entre fé, obras e justificação deriva-se de um desentendimento sobre a definição de “justificar”. Os católicos romanos geralmente argumentam que justificar alguém é reconhecer que a pessoa realmente é justa. Assim, eles lêem Tiago 2:21-22 como ensinando que Abraão alcançou um ponto de justiça real quando passou pelo teste de se dispor a sacrificar seu filho Isaque em Gênesis 22. Os calvinistas, por outro lado, reconhecem duas definições para “justificar” (a maioria das palavras possuem mais de um significado), visto que ela algumas vezes significa “vindicar” ou “validar” e algumas vezes “considerar uma pessoa como se ela fosse justa, embora não o seja na verdade”. Por exemplo, quando Abraão creu em Deus, Deus considerou Abraão como se ele fosse realmente justo (Gn. 15:6), embora ele não tivesse feito nenhuma boa obra depois de crer. Os calvinistas ensinam que o único verdadeiramente justo o suficiente para ser salvo foi o próprio Cristo (Rm. 3:9-20; 5:15-19), e que Cristo compartilha seu estado de “justo” com aqueles que estão unidos a ele pela fé (Gl. 3:17-29). A primeira definição, “vindicação”, é uma que os calvinistas aplicam a Tiago 2:21-22. Os calvinistas crêem que o contexto em Tiago 2 não está contrastando, por um lado, a verdadeira fé mais as boas obras, e, por outro lado, a verdadeira fé sem obras. Antes, os calvinistas argumentam que Tiago está contrastando dois tipos de fé, uma que produz boas obras (fé verdadeira) e uma que não produz boas obras (fé falsa). “Vindicação” parece ser a melhor definição nessa passagem, de acordo com os calvinistas, pois Abraão já tinha sido reconhecido como justo quando creu em Deus em Gênesis 15 – muito antes de Deus “testar” (Gn. 22:1) sua fé. O teste era determinar se a fé de Abraão era ou não verdadeira (Gn. 22:12), não fazer com que Abraão praticasse boas obras suficientes para adquirir sua justificação.

Predestinação:  Calvinistas sustentam a visão da predestinação ensinada por S. Agostinho. Os católicos romanos sustentam uma versão modificada da visão de S. Agostinho. Especificamente, os calvinistas crêem que Deus predestinou quem ele quis predestinar, sem consideração dos méritos das pessoas predestinadas. Os católicos romanos ensinam que a predestinação foi de certa forma condicionada aos méritos daqueles predestinados.
A Igreja e a Sucessão Apostólica: Os católicos romanos ensinam que a Igreja Católica Romana é a única igreja verdadeira, e que o papa é a suprema autoridade sobre a igreja, tendo recebido sua autoridade por sucessão apostólica direta de Pedro. Os calvinistas ensinam que não existe tal coisa como sucessão apostólica, que passa a autoridade de pessoa para pessoa, e que não existe nenhuma entidade visível ou igreja que possa ser identificada como “a verdadeira igreja”.

Infalibilidade: A Igreja Católica Romana ensina que o papa quando falando  ex cathedra, bem como a igreja quando reunida em concílio ecumênico, nunca podem errar. Os calvinistas negam essa declaração como sendo sem fundamento na Escritura. Escritura e Tradição: A Igreja Católica Romana ensina que a tradição da igreja é igualmente autoritativa com a Bíblia. Os calvinistas reservam a autoridade suprema à Bíblia somente, observando que a tradição tem freqüentemente se desviado da Bíblia.

Interpretação da Escritura: A Igreja Católica Romana ensina que ela tem a palavra final com respeito a qualquer interpretação da Escritura, tal que ninguém pode jamais corrigir a igreja sugerindo que suas doutrinas oficiais não estão de acordo com a Escritura. Qualquer desafio à doutrina da Igreja Católica Romana pode ser refutado por sua reivindicação à interpretação autoritativa. Os calvinistas crêem que não existe nenhuma interpretação humana autoritativa, e que a autoridade pertence a Deus. Para os calvinistas, as interpretações são autoritativas somente até onde são verdadeiras, e eles creem que a Igreja Católica Romana tem freqüentemente interpretado a Escritura erroneamente

Livre-Arbítrio: A Igreja Católica Romana ensina que a Queda não removeu do homem a capacidade de responder em fé ao evangelho. Os calvinistas crêem que a Queda removeu essa capacidade, e que sempre quando uma pessoa chega à salvação é porque Deus renovou o coração dessa pessoa para responder positivamente em fé (João 6:44; Atos 16:14; Rm. 8:1-8). Contudo, as pessoas não são salvas pela doutrina ou por seu conhecimento dela
(uma forma de Gnosticismo).

Alguns dentro da ICR (Igreja Católica Romana) são cristãos.
Eles foram salvos pela graça somente, a despeito do que eles alegam ou a denominação deles crê. Lembre-se que a definição de Ra de uma igreja verdadeira é: “Existem muitas formas de descrever a igreja verdadeira. Minha preferida é falar dela como o corpo que contém o remanescente fiel. A fidelidade, por sua vez, não é avaliada por pureza de doutrina. Mais adiante ele declara: “Além do mais, embora as Igrejas Católica Romana e Ortodoxa Oriental  ensinem muitas falsas doutrinas, e obscureçam o evangelho fazendo isso, elas não destroem o evangelho ao ponto de nada do puro evangelho permanecer em sua pregação, ou ao ponto de nenhuma pessoa poder ser salva ouvindo a sua pregação. Creio que existem indivíduos salvos nessas duas igrejas, significando que as duas comunidades contêm parte do remanescente. De acordo com a definição da igreja verdadeira empregada em meu primeiro parágrafo, essas duas igrejas podem ser qualificadas como ‘verdadeiras’”. Mesmo João Calvino declarou: “O nome de Deus é de fato chamado indiscriminadamente sobre todos, que são considerados seu povo. Como foi anteriormente dado à toda a semente de Abraão, assim é nesses dias conferido sobre todos os que são consagrados ao seu nome pelo santo batismo, e que ostentam serem cristãos e filhos da Igreja; e isso pertence até mesmo aos Papistas” (Calvin's Commentaries, 1539 Latin, Baker Book House English reprint [1850] 1993, Vol. 9, p. 285). Outro excelente erudito Reformado, Francis Turretin, define a  essencialmente verdadeira igreja como tendo uma marca, a saber, a profissão do Cristianismo e a verdade do evangelho.

A Igreja de Roma pode ser considerada sob uma dupla visão (schesei); ou como Cristã, com respeito à profissão do Cristianismo e da verdade do Evangelho que ela retém; ou Papal, com respeito à sujeição ao papa, e corrupções e erros capitais (na fé bem como na moral) que ela tem misturado e construído sobre aquelas verdades em adição e contrariadamente à Palavra de Deus. Podemos falar dela de formas diferentes. No primeiro respeito, não negamos que haja certa verdade nela; mas no último (sob o qual ela é considerada aqui) negamos chamá-la de cristã e apostólica, mas sim de anticristã e apóstata (Francis Turretin,Institutes of Elenctic Theology, 1696 Latin, Presbyterian and Reformed Publishing English translation, 1997, Vol. 3, p. 121). 
Assim, com Turretin a Igreja de Roma (que retém a marca simples: uma profissão da verdade do evangelho) é designada uma igreja verdadeira quando comparada aos pagãos.

Turretin, como Calvino, está dizendo que na Igreja Católica Romana permanece uma possibilidade de salvação que não é verdadeira num grupo pagão, e nesse sentido ele está disposto a chamá-la de uma igreja cristã, uma igreja essencial verdadeira ou uma igreja verdadeiramente constituída. Por outro lado, Turretin deixa claro que quando considera a Igreja Católica como  Papal [cujo termo ele usa diferentemente do termo Papistas de Calvino], ele a designa como uma igreja falsa e anticristã. Note aqui, que ao distinguir entre a existência e a saúde da Igreja de Roma, Turretin chama-a de uma igreja verdadeira (quanto à existência) e de uma igreja falsa  (quando à saúde) ao mesmo tempo. É significante reconhecer esse ponto, que para alguns parece como uma contradição nos escritos dos Reformadores. Uma igreja verdadeira pode, ao mesmo tempo, ser considerada verdadeira num sentido enquanto falsa em outro. Nesse caso, Turretin está dizendo que embora a igreja romana seja essencialmente cristã  (esse), ela se apartou tanto de seu fundamento cristão que deve ser chamada de falsa  (bene esse). (Citado em parte no livro The Covenanted Reformation Defended).

Dessa forma, concordo que existam indivíduos salvos dentro da ICR. Em adição, é. possível estar sob uma falsa doutrina e ainda ser salvo (Ap. 2-3). Em Apocalipse, João escreve às sete “igrejas”, muitas das quais tinham uma falsa doutrina (à Pérgamo ele escreve: “Tenho, todavia, contra ti algumas coisas, pois que tens aí os que  sustentam a doutrina de Balaão, o qual ensinava a Balaque a armar ciladas diante dos filhos de Israel para comerem coisas sacrificadas aos ídolos e praticarem a prostituição. Outrossim, também tu tens os que da mesma forma sustentam a doutrina dos nicolaítas”. E à Tiatira, ele escreve:  “Tenho, porém, contra ti o tolerares que essa mulher, Jezabel, que a si mesma se declara profetisa, não somente ensine, mas ainda seduza os meus servos a praticarem a prostituição e a comerem coisas sacrificadas aos ídolos”.). Uma distinção adicional também precisa ser feita entre a igreja “visível” e “invisível”. A igreja “invisível” é aquela de todas as eras cujos todos os membros são verdadeiramente salvos. Eles são os eleitos. Contudo, a igreja “visível” contém tanto eleito quanto não eleito no decorrer dos séculos. Assim, em nossa definição de uma igreja verdadeira – a visível e denominacional - precisamos entender que existirão perdidos nela e com isso também falsa doutrina ensinada em vários níveis.


terça-feira, 13 de março de 2012

Bob Marley aceitou Jesus e foi batizado sete meses antes de morrer



Robert Nesta Marley, ou simplesmente Bob Marley, morreu em 21 de maio de 1981. Seu pesado caixão de bronze foi levado para o topo da colina mais alta da vila Nine Mile, onde, 36 anos antes, ele havia nascido.

Juntamente com o corpo embalsamado de Marley, estavam no caixão a sua guitarra vermelha Gibson Les Paul e uma Bíblia aberta no Salmo 23. No final da cerimônia, sua viúva, Rita, jogou um pé de maconha.

O funeral foi precedido de um culto de uma hora de duração para a família e amigos íntimos naIgreja Ortodoxa Etíope da Santíssima Trindade, celebrado por Abuna Yesehaq, arcebispo da Igreja no hemisfério ocidental. Ele contou que havia batizado Marley em Nova York, em novembro do ano anterior, logo após seus últimos shows no Madison Square Garden. Seguindo a tradição etíope, Bob recebeu um novo nome durante o batismo: Berhane Selassie, ou “Luz da Trindade”.

Logo após as 11 da manhã, o culto começou com um hino anglicano, “Ó Deus, nossa ajuda em épocas passadas”, acompanhado pelos percussionistas da United Africa Band. Como a melodia do antigo hino, o arcebispo, leu passagens do Livro de João, em Ge’ez, uma antiga língua da Etiópia.

O governador-geral da Jamaica leu um trecho de 1 Coríntios: “O último inimigo a ser destruído é a morte”. A congregação cantou outro hino conhecido, “Quão Grande És Tu”. Logo depois, foi lido parte de 1 Tessalonicenses 3: “Por esta razão, irmãos, ficamos consolados acerca de vós, em toda a nossa aflição e necessidade, pela vossa fé, Porque agora vivemos, se estais firmes no Senhor”.

O ritual fúnebre tipicamente cristão parece estranho para alguém que ficou mundialmente conhecido por ser seguidor do rastafarismo, seita tipicamente jamaicana que proclama Hailê Selassiê I, imperador da Etiópia, como a representação terrena de Jah (Deus). O termo rastafári tem sua origem em Ras (“príncipe” ou “cabeça”) Tafari (“da paz”) Makonnen, o nome de Selassiê antes de sua coroação.

O motivo disso é que a família de Bob Marley sabia, embora não aceitasse que o cantor recebera Jesus como seu Senhor e renegara o rastafarismo.

A jornalista Christine Thomasos do site Christian Post Austrália, cita uma entrevista de 1984 que o arcebispo Yesehaq deu ao jornal Jamaica Gleaner. “Bob era realmente um bom irmão, um filho de Deus, independentemente de como as pessoas olhavam para ele. Ele tinha o desejo de ser batizado há muito tempo, mas havia pessoas próximas a ele que tentavam controla-lo e que estavam ligadas a um ramo diferente do Rastafari. Mas ele vinha à igreja regularmente”.

De acordo com Thomasos, Yesehaq explicou que o câncer terminal de Marley foi a motivação por trás de sua conversão: “Quando ele visitou Los Angeles, Nova York e a Inglaterra, ele compartilhou sua fé ortodoxa, e muitas pessoas dessas cidades vieram à igreja por causa do Bob. Muitas pessoas pensam que ele foi batizado porque sabia que estava morrendo, mas não foi assim. Ele fez isso quando já não havia qualquer pressão sobre ele. Quando ele foi batizado, abraçou sua família e chorou, todos choraram juntos por cerca de meia hora”.

Andre Huie, do site GospelCity, escreve sobre o testemunho de Tommy Cowan, amigo íntimo de Bob Marley e esposo da cantora gospel jamaicana Carlene Davis. Cowan diz: “O que pode ser uma agradável descoberta para alguns é que Marley, pouco antes de morrer, confessou Jesus Cristo como Senhor. Em outras palavras, ele negou que Haile Selassie era Deus (como Rastas acreditam) e confessou a Jesus como o único Deus vivo e verdadeiro”.

Falando sobre o batismo de Bob Marley, Tommy disse ter ouvido o bispo descrever assim o batismo: “Em um momento ele (Bob) chorou por 45 minutos sem parar, suas lágrimas molharam o chão. O Espírito Santo desceu sobre seu corpo e ele gritou três vezes: “Jesus Cristo, Jesus, meu Salvador, Jesus Cristo”.

Fonte: Gospel Prime, traduzido e adaptado de Guardian, Christian Post e Beliefnet

quinta-feira, 8 de março de 2012

Está Consumado! Arthur W. Pink


“Quando Jesus tomou o vinagre, disse: Está consumado. E, inclinando a cabeça, entregou o espírito” — João 19:30.

Quão terrivelmente estas benditas palavras de Cristo têm sido mal-entendidas, mal-apropriadas e mal-aplicadas! Quantos parecem pensar que, sobre a cruz, o Senhor realizou uma obra que torna desnecessário que os beneficiários dela viva vidas santas sobre a terra. Muitos têm sido enganados com o pensamento de que, até onde diz respeito o se alcançar o céu, não importa como eles andem, desde que eles estejam “descansando sobre a obra consumada de Cristo”. Eles podem ser infrutíferos, desonestos, desobedientes, todavia, conquanto que eles repudiem toda justiça própria e tenham fé em Cristo, eles imaginam que estão “eternamente seguros”.

Ao redor de todos nós há pessoas que são mundanas, amantes do dinheiro, buscadores-do-prazer, quebradores do Dia do Senhor, mas que pensam que tudo está bem com elas, pois “aceitaram a Cristo como seu Salvador pessoal”. Em sua aspiração, conversação e recreação, não há praticamente nada que os diferencie daqueles que não fazem nenhuma profissão de fé. Nem em sua vida familiar ou social há algo, exceto pretensões vazias, para distingui-los dos outros. O temor de Deus não está sobre eles, os mandamentos de Deus não têm autoridade sobre eles, a santidade de Deus não os atrai.

“Está consumado”. Quão solene é perceber que estas palavras de Cristo devem ter sido usadas para tranqüilizar milhares com uma falsa paz. Todavia, tal é o caso. Nós temos tido contato próximo com pessoas que não têm nenhuma vida de oração privada, que são egoístas, cobiçosas, desonestas, mas que supõem que um Deus misericordioso fará vistas grossas para tais coisas, desde que eles tenham alguma vez colocado sua confiança no Senhor Jesus. Que horrível perversão da verdade! Que transformação da graça de Deus “em libertinagem”! (Judas 4). Sim, aqueles que agora vivem as vidas mais egoístas e agradáveis à carne, falam sobre sua fé no sangue do Cordeiro, e supõem que estão salvos. Como o diabo os tem enganado!

“Está consumado”. Estas benditas palavras significam que Cristo satisfez de tal forma o requerimento da santidade de Deus, que mais nenhuma santidade tem qualquer reivindicação real e premente sobre nós? Deus não o permita pensarmos tal! Até mesmo para o redimido Deus diz: “Sede santos, assim como Eu sou Santo” (1 Pedro 1:6). Cristo “magnificou a lei e a fez honrosa” (Isaías 42:21), para que pudéssemos ficar sem lei? Ele “cumpriu toda justiça” (Mateus 3:15) para comprar para nós uma isenção de amar a Deus com todo o nosso coração e servi-Lo com todas as nossas faculdades? Cristo morreu para assegurar uma divina indulgência, para que pudéssemos viver para agradar a nós mesmos? Muitos parecem pensar assim. Não, o Senhor Jesus deixou ao Seu povo um exemplo para que eles pudessem “seguir (não ignorar) os Seus passos”.

“Está consumado”. O que está “consumado”? A necessidade dos pecadores se arrependerem? Deveras não. A necessidade de se voltar dos ídolos para Deus? Deveras não. A necessidade de mortificar os meus membros que estão sobre a terra? Deveras não. A necessidade de ser santificado completamente, no espírito, alma e corpo? Deveras não. Cristo não morreu para fazer minha tristeza, meu ódio e o meu empenho contra o pecado desnecessários. Cristo não morreu para me absolver de todas as minhas responsabilidades diante de Deus. Cristo não morreu para que eu pudesse continuar retendo a amizade e comunhão do mundo. Quão extremamente estranho é que alguém possa pensar que Ele tenha feito isso. Todavia, as ações de muitos mostram que esta é a sua idéia.

“Está consumado”. O que está “consumado”? Os tipos sacrificiais foram consumados, as profecias de Seus sofrimentos foram cumpridas, a obra dada a Ele pelo Pai foi perfeitamente realizada, um fundamento certo foi posto, no qual um Deus justo pode perdoar o mais vil transgressor da lei que jogou as armas de sua guerra contra Ele. Cristo já realizou tudo o que era necessário para que o Espírito Santo viesse e operasse nos corações do Seu povo; convencendo-lhes de sua rebelião, destruindo sua inimizade contra Deus, e produzindo neles um coração amoroso e obediente.

Oh, querido leitor, não cometa engano neste ponto. A “obra consumada de Cristo” não lhe beneficia em nada, se o seu coração nunca foi quebrantado através de uma consciência agonizante de sua pecaminosidade. A “obra consumada de Cristo” não lhe beneficia em nada, a menos que você tenha sido salvo do poder e da poluição do pecado (Mateus 1:21). Ela não lhe beneficia em nada, se você ainda ama o mundo (1 João 2:15). Ela não lhe beneficia em nada, a menos que você seja uma “nova criatura” nEle (2 Coríntios 5:17). Se você valoriza sua alma, examine as Escrituras para ver por si mesmo; não tome nenhuma palavra de homem no lugar disso.

Pela Cruz me chamou

Graça e Paz...

O nome Pela Cruz não foi dado por acaso, mas por causa de uma música da banda Vineyard.



Quebrantado - Vineyard


Eu olho para a cruz
E para a cruz eu vou
Do seu sofrer participar,
Da sua obra vou cantar

O meu salvador
Na cruz mostrou
O amor do Pai,
O Justo Deus

Pela cruz me chamou
Gentilmente me atraiu
E eu, sem palavras, me aproximo
Quebrantado por seu amor

Imerecida vida, de graça recebi
Por sua cruz da morte me livrou
Trouxe-me a vida, eu estava condenado
Mas agora pela cruz eu fui reconciliado

Impressionante é o seu amor
Me redimiu e me mostrou
O quanto é fiel






terça-feira, 6 de março de 2012

Mark Driscoll – Como se Atreve?


Mark Driscoll fala sobre homens que tem frequentado sua igreja há anos, mas ainda abusam, negligenciam e desonram as mulheres de sua vida.
COMO SE ATREVEM? QUEM DIABOS VOCÊ PENSA QUE É? Abusando de uma mulher! Negligenciando uma mulher! SENDO UM COVARDE! UM IMBECIL! Sendo como teu pai, Adão! QUEM VOCÊ PENSA QUE É? VOCÊ NÃO É DEUS, É SÓ UM HOMEM!

Mark Driscoll – Como se Atreve? (Transcrição)

Alguns de vocês, caras. É… É tão frustrante.
Alguns de vocês, caras, vêm aqui há anos; e ainda têm as mãos por toda sua namorada. Alguns de vocês, caras, vêm aqui há anos; e ainda não oram com suas esposas. Alguns de vocês, caras, vêm aqui há anos; ainda estão solteiros, e fazendo sexo.
Alguns até… Enquanto estou pregando esse sermão, alguns de vocês, sentados ao lado da namorada, noiva ou esposa… Alguns já deram aquele olhar: “Não chore. Não deixe saberem que sou assim. Simplesmente aguenta.” Já intimidaram elas aqui mesmo. Alguns já sussurraram no ouvido dela: “Não quero ouvir. Não vamos falar nisso no carro voltando pra casa.” Alguns já sussurraram no ouvido dela: “Desculpa, eu melhoro, confia em mim. Vamos tocar pra frente.”
COMO SE ATREVEM? QUEM DIABOS VOCÊ PENSA QUE É?
Abusando de uma mulher! Negligenciando uma mulher! SENDO UM COVARDE! UM IMBECIL! Sendo como teu pai, Adão!
QUEM VOCÊ PENSA QUE É? VOCÊ NÃO É DEUS, É SÓ UM HOMEM!
Não é um homem impressionante, não é um homem responsável, não é um homem nobre, não é um homem respeitável, não é responsável em nada! Não me importa o quão Bem-sucedido você é! Nessa área, se és um fracasso, apaga toda tua dignidade, rouba toda tua masculinidade! Não há desculpa pra nenhum homem que confessa o nome de Cristo, para tratar um mulher de modo desonroso, de modo desrespeitoso.
Alguns caras vão ficar irados: “Como ele se atreve a gritar comigo?” É o Espírito Santo, te dizendo: “É VOCÊ!” Eu não te nomeei, Ele sim.
Você muda agora, garotinho. Você muda agora mesmo. Cala a boca, põe as calças, vai trabalhar, cresce, e talvez, algum dia, você poderá amar uma mulher. É pra homens, não pra garotos. E vocês, homens que estão aqui, e suas esposas estão sofrendo debaixo da tua estupidez e fracasso: vergonha tua.
E, vergonha tua, se disser que és cristão. E, vergonha tua, se tens vindo a MarsHill. E, vergonha tua, se estás cercado de bons homens sem imitar nenhum deles. E, vergonha tua, se não se tornou membro sujeito à autoridade espiritual. E, vergonha tua, se não entrou num grupo comunitário pra poder andar em trevas.
E, VERGONHA TUA!
Se aparece pra tomar a ceia nas mãos representando o corpo e sangue do teu Salvador assassinado, para depois pôr na tua namorada ou baixar pornô na internet ou levantar a mão em ameaça à tua esposa, vergonha tua.
Vocês, caras, são uma piada. E está cheio de homens bons cansados de ajuntar a bagunça de vocês. Então, te ajeita, cala a boca, vira homem e usa essa raiva contra mim agora pra se arrepender. Faça negócios com Deus.
Vou te deixar pensar nisso um pouco. Não vá pegar tuas crianças, não vá levantar e sair. Vamos fazer algo inédito: vamos passar o prato, pode dar tuas ofertas. Faz tempo, na igreja, 1995 ou 1996, nós fizemos, eu não queria ser mal visto. Não pastoreei bem nessa área. Temos gente que vem cada semana, eles não adoram, eles tomam, não participam. Vamos passar o prato, se estás desconectado, preencha o cartão de visitante. Milhares saem pelas rachaduras. Não perca essa oportunidade de se conectar para que possamos ajudar. Quando estiver pronto, tome a ceia, mas vocês, homens, ouçam isso: peça perdão à tua esposa antes de tomar a ceia. Coríntios diz que, se não, vais beber juízo sobre ti. Deus pode te matar aqui mesmo, pra te fazer de exemplo.
Se estás aqui com tua namorada, peça perdão. Se és um garotinho, separe-se dela em amor. E diga a ela que não estás Pronto, e que ela merece melhor; porque filhas de Deus precisam ser amadas como Cristo amou a Igreja. Quanto estiver pronto, entristecido por um tempo, tome a ceia, dê tuas ofertas, e cante em arrependimento a Jesus. Eu te amo de verdade. Estou furioso com certos homens. E creio que essa fúria é de Deus. Você não é fofo e Ele não está feliz. E o tempo é curto. Deus Pai, eu oro por nós como Igreja e Povo. E, Deus, eu oro pelos homens. Agradeço pelos bons homens, que te amam. São responsáveis e estão carregando seu fardo. E estão doentes de ajuntar as bagunças de garotinhos machistas e covardes. Oro por esses homens, Senhor Deus, que, mesmo durante esse sermão, deram às suas esposas aquele olhar, pondo-as no lugar delas.
Oro, Deus, por esses namorados que estavam pensando em suas mentes as maneiras como podiam escapar disso com suas namoradas. Oro, Senhor Deus, que pareçamos com Jesus, e não Adão. Que amemos nossas esposas como Cristo ama a Igreja. E oro, Senhor Deus, que os homens usem qualquer ira que tiverem e, em vez de usá-la para lutar tolamente, que a usem para humildemente se arrependerem. Oro para que sejamos homens marcados por arrependimento e amor. E, Deus, oro por essas mulheres e crianças que sofrem sob homens covardes e machistas, que elas possam falar, ter a coragem de articular sua frustração, e, Senhor Deus, que isso atinja nossos homens.
Em nome de Jesus, Amém.
Por Mark Driscoll © Mars Hill Church. Website: marshillchurch.org | Original aqui.
Tradução e Legenda: voltemosaoevangelho.com
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